O som da porta do banheiro se fechando e o ruído da água começando a correr foram como um gatilho para Elana. Ela ficou ali por um momento, encarando o teto, o lençol ainda quente contra sua pele. Mas a inquietação venceu, e ela se sentou, o coração acelerando com uma decisão que parecia ao mesmo tempo impulsiva e necessária. Não queria ficar ali, deitada, esperando, com aquele vazio rondando seus pensamentos. Precisava ir embora.
Com movimentos silenciosos, Elana deslizou para fora da cama, o chão frio sob seus pés descalços. Ela encontrou a lingerie vermelha jogada no canto, vestindo-a rapidamente, e depois pegou o vestido, que ainda estava amassado no chão. Enquanto o ajustava no corpo, seus dedos tremiam levemente, não de medo, mas de uma pressa misturada com culpa. Não queria que Ryan pensasse que ela estava fugindo dele, mas também não sabia como explicar o que sentia; ou a falta do que deveria sentir. Ela localizou a bolsa perto do sofá na sala e calçou os sapatos, cada passo