Elana balançou a cabeça, ainda rindo, e foi para a cozinha preparar o café. Enquanto a cafeteira borbulhava, ela ouviu Isabella perambulando pela sala, comentando sobre cada detalhe; a foto emoldurada de Elana criança no jardim, o tapete que ainda tinha marcas de caneta de quando ela era pequena, o vaso de planta que milagrosamente sobrevivia. Era como se a casa, tão cheia de memórias, tivesse ganhado uma nova camada de vida com a presença de Isabella.
Quando voltou com as canecas, Elana sentiu o celular vibrar no bolso. Ela o pegou, esperando uma notificação qualquer, mas o nome na tela fez seu coração dar um salto. A mensagem era curta e direta.
“Oi, sumida! Vou fazer um jantar na minha casa amanhã, para nós dois. Você vem? Quero te ver.”
[...]
— Eu sou uma idiota! Por que eu disse sim? Por quê?
Isabella ria, se divertindo com o pequeno surto que Elana estava tendo, duas horas antes do jantar.
— Calma, drama queen. É só um jantar, não um contrato de casamento. — Ela tomou um go