Após mais alguns minutos de caminhada, Ryan perguntou o endereço de Elana e tirou o celular do bolso.
— Se importa de dividir um carro de aplicativo comigo?
— Carro de aplicativo? — ela comentou, divertida. — Jurava que você era do tipo que dirige um sedã preto com bancos de couro.
— E perder a chance de dividir um carro com você? Jamais. — ele respondeu, com um sorriso torto. — Além disso, não tenho carro. Fica mais fácil fingir que sou misterioso assim.
Elana riu, balançando a cabeça.
— Misterioso e econômico. Um combo irresistível.
O carro não demorou a chegar. Ryan abriu a porta para ela com um gesto brincalhão, como se fosse um cavalheiro de um romance de época.
— Depois de você, senhorita Elana.
Ela entrou, ainda sorrindo, e ele logo se acomodou ao lado. O banco de trás era pequeno demais para a tensão leve que crescia entre eles, mas confortável o bastante para que o silêncio que se formou não fosse constrangedor.
O motorista iniciou o trajeto, e por alguns instantes