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— Prometo que não é. — ele disse, levantando as mãos em rendição. — Só pensei… que tal uma caminhada? Nada demais. Só... esticar as pernas, aproveitar a noite, conversar mais um pouco.

Ela hesitou por um segundo, mas o convite tinha um quê de simplicidade reconfortante. A noite lá fora estava fria, sim, mas o sobretudo a protegeria — e, no fundo, algo nela queria prolongar aquele momento.

— Caminhar. — repetiu, como se testasse a ideia. — Com um advogado desajeitado que odeia gravatas.

— Exatamente. — ele confirmou, rindo. — E que promete não te empurrar numa poça ou tropeçar nas próprias pernas.

Ela pegou a bolsa, levantando-se.

— Nesse caso… vamos. Mas se eu escorregar nos meus saltos, a culpa vai ser sua.

— Já estou pronto para assumir total responsabilidade. — ele respondeu, oferecendo o braço para ela.

Elana o olhou por um segundo, antes de entrelaçar o braço no dele. Saíram do restaurante como se o mundo tivesse diminuído a velocidade só para eles. A calçada ainda estava
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