Ela piscou, surpresa.
— Espera… o quê?
Gabriel cruzou os braços, inclinando-se um pouco para frente.
— A editora. Buzzy. Eu sou o fundador.
Elana abriu a boca para responder, mas nada saiu. Seu cérebro febril tentava processar aquela informação.
— Você… você é o dono da editora que queria publicar meu livro?
— Ainda quero.
Ela piscou, sentindo a confusão se misturar com a febre.
— Mas… por quê?
Gabriel soltou um suspiro e apoiou os cotovelos nos joelhos, observando-a com intensidade.
— Porque você é uma escritora incrível, Elana. Porque eu li cada palavra e vi você em cada linha. E porque eu sempre acreditei em você, mesmo quando você não acreditava em si mesma.
O coração dela bateu mais forte, e não tinha nada a ver com a febre.
— Pelo que me lembro, seu sonho era ser médico.
— Era. — ele dá de ombros. — Mas eu descobri que não posso lidar com sangue. Então eu me afundei em empréstimos, aluguei um andar naquele prédio chique e comecei. Deu certo.
Elana o encarou por um