Gabriel balançou a cabeça incrédulo.
— Conversar? Giana, você me fez atravessar o país achando que era uma emergência, e agora está agindo como se fosse uma noite qualquer. — Ele apontou para a taça de vinho. — E você está bebendo? Se estava preocupada com um bebê, por que está bebendo vinho?
Ela hesitou, o rosto corando levemente.
— Eu... eu só precisava me acalmar, ok? Não é grande coisa. Isso aqui nem é álcool de verdade.
Gabriel estreitou os olhos.
— Não é álcool de verdade? Giana, para com isso. — Ele passou a mão pelo rosto, a exaustão do voo e a adrenalina da corrida até ali começando a pesar. — Quer saber? Chega. Amanhã bem cedo, eu passo aqui para te buscar e te levar para o hospital. A gente vai conferir se está tudo bem com o bebê, se é que ainda tem um bebê. Sem discussão.
Giana abriu a boca, o pânico voltando ao seu rosto.
— Gabriel, não precisa, eu juro! Estou bem agora, foi só um susto, eu...
— Não, Giana. — Ele cortou, a voz irredutível. — Você me fez vir até