Na cama, Elana ouviu, mas não se moveu. Fechou os olhos, fingindo dormir, o rosto virado para a parede. Não tinha energia para enfrentar a preocupação de Isabella, para fingir que estava bem. Queria apenas ficar ali, abraçada à própria dor, ao menos por aquela noite. Isabella, após um momento de silêncio, suspirou do outro lado da porta e se afastou, os passos leves ecoando no corredor.
Elana abriu os olhos, encarando a escuridão do quarto. Ela pegou o celular, a luminosidade brilhando em seu rosto. Mesmo sabendo a resposta, ela digitou uma nova mensagem.
“Eu não suporto a ideia de perder o meu melhor amigo de novo.”
“Mensagem não enviada. O destinatário está indisponível.”
[um mês depois]
“E, ao virar aquela esquina, Isadora percebeu que sua história não terminava ali, mas apenas começava, com novos capítulos à espera de serem sonhados.”
— Acabei. — Elana murmura, relendo a última frase.
Ela clicou em “salvar” e, sem hesitar, abriu o menu de impressão. O zumbido da impressora