Arícia o olhou nos olhos com um peso quase palpável em sua expressão, sua voz saiu embargada, como se cada palavra lhe custasse um pedaço de si mesma.
Ela sentia um turbilhão dentro de si, tristeza profunda que sufocava o peito, vergonha por se sentir tão vulnerável e humilhada, como se a sinceridade que estava prestes a oferecer fosse uma rendição dolorosa.
Suas mãos tremiam levemente, enquanto o olhar buscava forças para permanecer firme, apesar do abismo de emoções que transbordavam, ser honesta naquele momento era necessário, mas também cruel consigo mesma.
Arícia começou desabafar, contou que enfrentou uma fase de grande vulnerabilidade, se emocionou dizendo como se sentiu usada e desiludida ao término do namoro, mencionando que, na época, se considerava imatura e teve dificuldades emocionais para lidar com a descoberta da gravidez. Esses momentos, apesar de desafiadores, revelaram uma força interior que possivelmente a ajudou a seguir em frente e crescer como pessoa.
Disse qu