A porta do banheiro se fechou com um clique suave, isolando-me do mundo lá fora. Minhas mãos trêmulas seguravam a pequena caixa branca, o coração batendo tão rápido que parecia ecoar em meus ouvidos. A embalagem do teste de gravidez estava amarrotada pelo aperto excessivo dos meus dedos. Meu estômago se revirava, não sabia se pelo nervosismo ou pelos sintomas persistentes que me atormentavam há dias.
Respirei fundo, tentando controlar o tremor que percorria meu corpo. Eva estava lá fora, provavelmente andando de um lado para o outro, esperando que eu saísse e contasse o resultado. Eu queria que ela não estivesse ali. Queria estar sozinha para enfrentar isso, mas, ao mesmo tempo, temia não conseguir lidar com o que quer que estivesse prestes a acontecer.
Minhas pernas estavam fracas quando me sentei no vaso sanitário, realizando a coleta para o teste, como indicado na embalagem. Cada segundo parecia se arrastar enquanto o pequeno bastão repousava sobre a pia, seu resulta