O tempo passou rápido demais. Parecia que no dia anterior eu estava pisando em terras estrangeiras, tentando reconstruir minha vida. Em um piscar de olhos, meu corpo g via mudado, se moldando para carregar meu precioso bebê. Não faltava muito para que finalmente eu visse seu lindo rostinho.
O sol da tarde entrava pelas grandes janelas da padaria, tingindo tudo com um brilho dourado acolhedor. Eu estava organizando algumas prateleiras ao lado de Margaret, nossas mãos trabalhando de forma sincronizada. Era o nosso ritual. Desde que chegamos ao novo país, transformamos aquele espaço em nosso sustento, além de ser um local de refúgio para mim, onde eu me desligava e não pensava nos fantasmas do meu passado.
De repente, uma pontada aguda atravessou minha barriga, fazendo-me soltar um suspiro tremulo. O pa