- Porque de isto?- Indaguei a mulher sentada no chão, imóvel no escuro que mal dava para saber se estava sozinho ou acompanhado, somente a respiração intensa que garantia uma certeza, nada mais que isto.
Como resposta, obtive o silêncio, não desisti fácil em querer saber, a sua atitude me intrigava, passou bastante tempo, quando levantou tocou a minha testa, e mais uma vez se sentou ali quieta, em silêncio.
Não sabia o que estava sentindo por dentro, se era felicidade por ela ter ficado a meu lado quando a miséria batia a porta ou a tristeza por ter escolhido ficar e morrer aqui comigo, no fim não havia esperanças alguma se quer.
Judhie é como louca, insana, talvez, ficamos em silêncio, até que notei pela respiração calma logo ela adormecia ali no seu canto, rastejei-me como pude, no vão frio, mofado e imundo, por ali havendo dejetos de humano, restos de comidas também.
A pouca água numa bacia, toquei o seu rosto devagar, somente pelo tato pude sentir os seus traços perfeitos, maravil