CAPÍTULO 157
Katy Caruso
Ainda não acredito que estamos tão bem. Peter mudou muito, e embora por vezes ele fica triste e a sua mente vaga, comigo ele já consegue diferenciar as coisas. Está levando a sério a parte que não sou sua mãe, e que precisa esquecer aquele progenitor nojento.
Percebi que por alguns momentos ele teve medo de me machucar ou de perder o controle, mas o deixei livre, o deixei ser ele, Peter está descobrindo agora a sua identidade.
— Estou feliz, Peter! — me virei pra ele ainda deitada nua nos seus braços.
— Percebo pelo seu sorriso imenso... não te machuquei? — sorri.
— Bom, espero que esteja com sono, pois ficarei dolorida até amanhã. — ele gargalhou.
— Caramba, vou cuidar de você! — fiquei olhando para o seu rosto e vi o quanto estava feliz, nunca o ouvi gargalhar assim, a cada dia me surpreendo. — Até porque, temos poucas horas de descanso, já são quase dezesseis horas, e as dezenove tem a festa na casa do seu irmão.