CAPÍTULO 167
Débora Andrade
Fiquei meio atordoada, ele me soltou e mordeu a minha boca devagar. “Qual a dificuldade de fugir desses beijos? Qual?“
— Espero que tenha se acalmado, as minhas gatas não gostam de alvoroço, venha! — puxou a minha mão e fui bufando, por perder o controle. — Essa é a Tina, mãe da Polly.
Não pude me conter, adoro os gatos, então me soltei e abaixei atrás da Polly.
— Não entendo... como a mãe dela conseguiu fugir desse presídio? — olhei em volta, parecia impossível aquilo.
— Porque acha que mandei erguerem os muros e mudar o sistema de segurança? Não vou correr risco novamente, agora ninguém sai...
— Costuma prender na sua casa aquilo que escolhe para ser seu? — ele entendeu o duplo sentido.
— As vezes! Você é uma das que eu gostaria de prender, mas é mais divertido te ter assim... — olhou o meu corpo todo. Levantei de onde estava.
— Luigi, sejamos honestos... eu e você não demos certo, e isso percebi em a