O quintal, que já foi palco de brincadeiras e diversão em família, estavam completamente destruídos. Não havia mais a cerca branca nem as flores que Karol cuidava com tanto zelo em seus finais de semana. Emília subiu com cuidado as frágeis escadas da frente, seguida de perto por Ryker, que estava desconfiado com um estranho cheiro que a casa emanava.
Dentro da casa estava tudo revirado, móveis destruídos, louças e vidros quebrados espalhados por todo o chão. Andando com cuidado, Emília não perdeu tempo olhando ao redor e foi direto para o escritório de seu pai. A porta estava destruída, jogada no chão. Aquele era o lugar mais bagunçado, como se alguém tivesse entrado ali buscando por algo específico. O cheiro daquele lugar fez o beta rosnar, chamando a atenção de Emília.
― Tem alguma coisa errada aqui. ― O lobo farejou mais um pouco, sendo guiado até uma pilha de livros espalhados próximo à mesa virada. Ele empurrou os objetos e notou uma sutil diferença no piso, algo que Emília não