Carlos...
Senti meu rosto esquentar. As palavras me pegaram de surpresa, mas havia algo reconfortante em ouvir aquilo.
— Apenas fiz o que era necessário — respondi, tentando manter a compostura, mesmo sentindo um orgulho secreto crescer dentro de mim.
Alejandro me lançou um leve sorriso — raro, vindo dele —, deu um aceno breve e seguiu seu caminho para os aposentos.
Carlos observou tudo em silêncio, mas quando olhei para ele, havia um brilho nos seus olhos. Ele sabia o quanto aquelas palavras significavam para mim.
Quando voltamos para o palácio, Carlos parou na entrada do corredor que levava aos nossos quartos.
— Preciso resolver algumas coisas antes de ficar com você — disse ele, inclinando-se para me beijar na testa. Sua voz era suave, mas firme, como sempre.
Assenti, entendendo que ele carregava responsabilidades que não podiam ser ignoradas.
Subi para o quarto e me joguei na cama. Estava exausta, mas o sono parecia distante. Fiquei olhando para o teto, ouvindo o silêncio ao meu redor, exce