GABRIEL
Não acredito. Como ela pode defender aquele filho da puta na minha frente? Nem se importou com o fato de ele estar traindo ela. Porra!
— Gabriel, você tem que se acalmar quando falar com ela — Enrico tenta me apaziguar.
— Primo, você se meteu com uma leoa, cara — Érico debocha. — Se ela não tivesse saído correndo desse quarto, tenho certeza de que teria entortado seu nariz de novo com um soco só.
— Não tá ajudando, Érico!
— Ela defendeu aquele desgraçado! — rosno, ainda tomado pela raiva.
— Sim, primo. Supostamente, ele é namorado dela. E se não for, são bem próximos. Aí vem você e começa a falar um monte de merda do cara. Óbvio que ela ia defender ele! — Enrico argumenta.
— Primo, talvez ele nem seja namorado dela. Olha como ela defendeu o Matteo… — Pela primeira vez, Érico fala algo que faz sentido.
— Será que entendi tudo errado?
— Não sei, cara. Só sei que você fez uma grande merda. A garota saiu furiosa — Érico diz, e sei que ele tem razão.
Merda. Eu estraguei tudo.
As ho