A luz do sol entra preguicosamente pela cortina da camara do rei, e isso desperta Dorian que rapidamente olha para a peuqena figura aconchegada em seus braços, Dorian não consegue entender, mas desde que encontrou Llilian naquela colina se sente melhor, se sente mais forte, completo, hoje antes de partir o curandeiro Marius ira examina-lo novamente, O rei não entende o motivo ja que ate agora Marius não achou nada que pudesse ajuda-lo, mas concordou em ver Marius antes de partir para casa. Dorian não consegue se levantar e ir ao encontro de Marius, ver Lilian dormir e algo fascinante, tanto que o rei fica ali adimrando-a ate que Casth usa o elo mental para informa-lo que Marius ja o aguarda na camara ao lado. O encontro com Marius não foi tão infrutífera como Dorian esperava, por algum motivo a maldição estava retrocedendo, o rei já se sentia mais forte, mas não havia percebido que a maldição diminuiu em alguns pontos dos membros inferiores e superiores e ele também não havia percebi
pensei que sairia desse castelo, muito menos sem a Eleonor, após sair da câmara do rei Nunca não me permiti olhar para trás nenhuma vez, pois sabia que não conseguiria continuar se deixasse as lembranças me tomarem.Respirei fundo e segui o homem de olhos castanhos para fora da torre norte, o mesmo homem que me segurou aquela noite na colina quando a besta real apareceu, descobri que esse estranho é Casthiel, o beta real do continente, somente o segundo homem mais poderoso do reino. “não tive a oportunidade de agradece-lo pela aquela noite nas colinas”, falei rapidamente, precisava me distrair enquanto saia dali para não olhar no pátio onde o corpo de Eleonor foi encontrado. O beta real me olhou com curiosidade, mas logo deu um sorriso que deixaria qualquer moça de pernas bambas e disse, “não há o que agradecer lady Lilian, eu fiz o que qualquer um faria naquela situação.” Lilian sabia muito bem que nenhum homem ali naquele castelo moveria um dedo para ajudá-la, mas preferiu caminhar
Posso falar com minha filha por um momento? O curandeiro saiu das sombras de uma arvore e se dirigiu a Lilian e Dorian. Somente quando Lilian ouviu a voz de seu pai, ela percebeu que ele não a chamava de filha a muitos anos, ela olhou para o curandeiro-chefe a sua frente, esta foi a primeira vez que seu pai iniciou uma conversa com ela depois de tantos anos.Dorian olhou para Lilian e disse “Se ela quiser, você pode falar com ela”, o rei sabia como eles a tratavam aqui, e caso ela não se sentisse segura, não queria deixa-la desconfortável conversando com alguém que a maltratou por tantos anos. O rei simplesmente expulsaria o curandeiro caso Lilian se recusasse a falar com ele, ainda assim a menina acenou com a cabeça, sua expressão ainda estava um pouco ansiosa, mas Lilian queria saber o que seu pai teria para falar após tantos anos de silencio. Portanto Dorian deu alguns passos para longe deles para lhes oferecer algum tipo de privacidade.“Lilian” começou o curandeiro. “eu sei que n
O céu aqui nas colinas é lindo, a brisa calma e refrescante me faz relaxar, Leonor e eu sempre fugimos para as colinas para aproveitarmos o sol da primavera e contemplarmos o céu, mas hoje não, hoje eu vim sozinha, Leonor ficou para ajudar o papai com os preparativos para a chegada do rei, como eu não tenho dons de cura sou uma inútil (como diz meu pai), para ajuda-lo nos afazeres da chegada do Rei. Não que isso impeça de alguém me mandar fazer tarefas que eles mesmos não querem fazer, como limpar e lavar, e claro que em minha posição eu não precisaria fazer nada disso, mas como meu pai me abandonou a minha própria sorte após descobrir que eu não tenho dons de cura, todos me humilham e se aproveitam da minha falta de sorte para se imporem sobre mim, não que eu permita, nunca abaixei a cabeça para nenhum deles, nem mesmo quando me batem, só Eleonor fica do meu lado, ela sempre me defende e briga com todos aqueles que me maltratam, mas infelizmente ela não está por perto sempre, então
eu não deveria estar aqui, aqui nas colinas do lado norte do castelo é de uso pessoal do alfa, para quando ele quer caçar ou ficar sozinho, eu acho um desperdício um lugar tão grande e lindo para uma pessoa só, e por sorte o alfa não se importa com esse lugar, então nem ele e nem ninguém vem aqui, somente eu e minha irmã.Daqui da pra ver todo o povoado, o castelo, a torre sul que é onde eu moro, o rio que circunda todo o lado norte do castelo, eu poderia amar esse lugar, se pudesse chamá-lo de lar, mas desde que não consegui me curar quando tinha seis anos, logo após sofrer um pequeno acidente, meu pai virou as costas e foi embora, ele não aguentou o desgosto de ter uma filha que descende dos maiores curandeiros da história, mas não tem o dom da cura, desde então ele me trata com indiferença, as vezes ele finge que eu não existo, se não fosse pelo fato de que ele seria humilhado, acho que ele diária a todos que não sou sua filha, acho que para ele a humilhação da hipótese de ter sido
No centro da sala, em cima da mesa de procedimento estava o corpo sem vida e inerte de Leonor, nesse momento o mundo parou para Lilian, tudo o que ela tinha era sua irmã mais velha, a única pessoa que a amou e cuidou foi sua irmã, e agora ela não tinha mais nada, o grito ficou preso em sua garganta, na sua face estava a imagem do horror, o corpo de Eleonor estava coberto de sangue, Lilian não sentia as próprias pernas, ela ficou ali na porta, presa ao chão, seu coração batia tão rápido e estava ensurdecedor que ela não conseguia distinguir o que as pessoas ao redor falavam, ela era pura dor e desespero, então quando ela sentiu uma tapa violento em seu rosto ela não podia fazer mais nada a não ser cair.seu pai estava gritando com ela, mas ela não conseguiu entender nada do que ele falava, a sua face não doía nada comparado com a dor de ter seu coração partido em milhares de pedaços ao ver Leonor naquela mesa, ela se forçou a ouvir seu pai, mesmo sabendo que tudo oque ele falava só pior
Lilian ficou no quarto por duas semanas, todos acharam que ela morreria também, os empregados levavam comida duas vezes ao dia, deixavam no mesa e saiam, mal davam uma segunda olhada nela, seu pai não veio uma vez se quer para vê-la, ela ficava na cama, pensando em como a vida era injusta, afinal de tantas pessoas no mundo, por que justo sua irmã tinha que morrer, os fatos em torno da morte de Eleonor eram muito estranhos, Eleonor caiu do alto da torre leste, onde estava limpando os aposentos para o rei que chegou logo no dia seguinte a sua morte, pelo o que disseram não tinha mais ninguém lá em cima com ela, ela subiu na janela para limpar e caiu ou se jogou, um argumento que alguns estavam discutindo, se foi acidente ou suicídio.Lilian tinha certeza que Eleonor nunca se mataria, ela sabia que a irmã estava diferente nos últimos dias, mas não era tristeza, Lilian achava que eleonor estava apaixonada e como a irmã não disse nada ela resolveu esperar para que ela pudesse contar no seu
Ao olhar na direção que Ariane estava olhando, Lilian vê que a grã anciã estava se aproximando, não tendo mais como fugir e sabendo que a anciã já a tinha visto, Lilian aguardou ela se aproximar mais, as duas moças fizeram uma pequena reverência a anciã e a cumprimentaram em uníssono "grã anciã, boa noite" os olhos da velha correram pelas vestimentas de Lilian e ela falou "você pretende ir a cerimônia vestida assim?", Lilian corou um pouco mas já respondeu, "perdoe-me grã anciã, mas não estou me sentindo bem, sai somente para tomar um ar fresco, e já estou retornando a meus aposentos" a os olhos da velha saltaram para a torre leste atrás das meninas e ela disparou "ambiente estranho para se tomar um ar fresco, logo onde eu tenho certeza que você não iria querer estar", o rosto de Lilian pegou fogo nesse momento, mas ela não vacilou "quando dei por mim estava aqui, mas não pretendo retornar", a anciã não se deixou enganar e disse "já que veio até aqui, acompanhe-me até o salão, pelo me