CAPÍTULO 2
CAGE
- Acho que passamos a sua casa.
Ela sussurra freando os pés, seu olhar mudou, de pronta para foda, para assustada.
- Eu sou um cara com desejos específicos minha linda.
Sorrio imaginando ela saindo correndo como uma galinha assustada enquanto pede por socorro. Isso seria a coisa mais fantástica que ela poderia fazer neste momento para atiçar a minha imaginação.
Ela inicia a caminhada lentamente seguindo os meus passos o mais breve que ela consegue, calçando aqueles sapatos de pico alto, estou satisfeito que ela tenha conseguido chegar tão longe sem reclamar de cansaço.
- Desculpa, isso não é mais divertido.
Ela reclama ao perceber o quão longe estamos da civilização, o que ela faria no meio do nada? Correr?
- Em algum momento foi divertido seguir um assassino?
Digo notando que ela pensa em voltar para trás e fugir, querida eu conheço essa mata como ninguém, tudo que fiz foi dar muitas voltas para que não conheça o caminho certo de voltar.
- Eu tenho um amigo Russo, m