Fernanda
Assim que recobramos o fôlego falei:
— Por que você faz isso? — disse a ele ainda entorpecida pelo momento.
— Fazer o que? Te dar prazer? — ele respondeu me olhando com a cara mais safada do mundo e com uma certeza de que realmente tinha me dado prazer.
— Seu convencido! — falei baixando a guarda e sorrindo para ele que também sorria.
Começamos a conversar, falamos de mim, da minha vida, do meu trabalho. Dele falamos pouco, percebi que ele é muito fechado e sorri pouco, mas quando sorri, é o sorriso mais perfeito do mundo e ele fica ainda mais lindo.
Depois de algumas horas conversando e mais uma trans* deliciosa, ele me levou pra casa pois falei que precisava dormir para acordar cedo amanhã, me deu mais um beijo intenso e foi embora. Quando entrei, a Dani estava na sala e me olhou com uma cara de quem quer dizer:
“Tava dando né safada?”
— Não precisa nem falar nada, tá estampado na sua cara. — rimos juntas sem eu ter dito nada.
Tomei um banho, jantei, pois voltei com