— Não vai atender? – Raissa perguntou, logo enchendo a boca de macarrão, Emelly olhou de canto para o celular e o guardou na bolsa.
— Não.
— Por quê? – Nicolly indagou — Esta com medo de falar com ele agora?
— Não é isso... Agora que eu sei, me sinto estranha de falar com ele.
— Você está o evitando?
— Não.
— Quantas vezes ele ligou? – Raissa perguntou.
— 56 vezes.
Raissa e Nicolly cuspiram o que comia, enquanto Emelly já havia fechados os olhos, prevendo tal comportamento das duas. Elas se olharam novamente e Emelly se recompôs.
— Insistente ele, né? – Nicolly murmurou. Sarcástica.
— Ele não é insistente – Raissa retrucou. — Ele só esta assim porque está o ignorando. Droga, esse homem ama você Emelly, se fosse você a ligar para ele e ele não atender, o que iria fazer?
— Eu iria atrás dele, onde ele tivesse. – Emelly riu triste — Ele não vem me ver, Raissa. Eu só preciso de um tempo, separar as palavras que direi a ele. Sabe como esta minha cabeça? Eu só tenho dezessete anos.
— Emelly