37. Quero ir ao baile com você
AUGUSTO
Meus olhos olham para o anjo de vez em quando durante a viagem de volta. Ela não falou nenhuma vez, e apenas ficou sentada ali olhando pela janela.
Senti arrependimento imediato, me perguntando se tinha ido longe demais.
– Anjo... – Eu chamo, observando enquanto sua cabeça se vira em minha direção.
O rosto dela estava vermelho pra caramba.
– Oi? – Ela diz baixinho, olhando para qualquer lugar, menos para o meu rosto.
– Se você se sentiu desconfortável, era só me dizer para parar. – Eu digo, observando enquanto sua cabeça se inclina para o lado.
– Você não me deixa desconfortável. – Ela murmura. Eu limpo minha garganta, virando minha cabeça de volta para a estrada quando me pego olhando para seus lábios inchados.
Eu me mexo na cadeira, tentando ignorar meu pau enquanto minha cabeça repete a voz dela me dizendo para continuar tocando nela.
– Porra. – Murmuro baixinho quando minha cabeça começa a imaginar outras coisas.
Quando chegamos em casa todos os convidados já tinham ido e