Os raios do sol ainda não iluminavam as ruas de Roma quando Muriel acordou. Ele abriu os olhos lentamente, acostumando-se com a escuridão.
Um braço forte descansou em sua barriga nua e as memórias voltaram à tona, fazendo com que o calor a invadisse.
Deslizou cautelosamente para fora da cama e sentiu as pernas tremerem ao parar para olhar Santiago, de bruços nos lençóis amarfanhados do enorme colchão.
Foi uma visão sublime, que a hipnotizou brevemente, até que o terror a sacudiu.
Ela havia dormido com o chefe, sem restrições, sem a cautela típica de sua idade, sem o menor julgamento ou bom senso.
Ela pegou a roupa, tentando não fazer barulho, prendendo a respiração, se vestiu, procurou a bolsa e saiu andando em silêncio, agradecida pelo sono pesado daquele exemplar perfeito que tantas vezes a fez vibrar.
Foi um encontro incrível, mas não poderia ser repetido.
Santiago Esquivel não era para ela e ela não se enganaria como uma adolescente. Não neste momento de sua vida.
Ela sabia como e