Epilogo

A menina corria entre as brincadeiras do parquinho, indiferente ao delicado vestido que a mãe lhe vestira para a festa de seu quarto aniversário.

Ela enterrou as mãozinhas na areia, sujou os sapatinhos na grama e observou atentamente o bolo arco-íris sobre a mesa, enquanto o pai observava seus cabelos lisos e castanhos e o brilho de travessura infantil em seus olhos verdes.

Ele havia sido incumbido da tarefa impossível de garantir que ela não se descontrolasse antes da chegada dos convidados, mas para ele não havia prazer maior do que vê-la se divertindo, mesmo que sua aparência de princesa de conto de fadas se transformasse em o de uma pequena criatura selvagem.

Quando o último arco caiu de sua cabeça, seu irmão saiu para o jardim e não conseguiu conter o riso.

-Quando a mamãe ver ela vai te matar, Santi. Demorou muito para consertar...

O homem sorriu.

-Impedir-me de causar desastres parece não ser da minha natureza, Jay. A mãe dela já sabe, acho que ela me passou essa tarefa só para
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