Alexandre

Jaqueline estava ali, em frente ao espelho, vestida apenas com uma lingerie vermelha rendada que parecia ter sido desenhada para ela. A visão do seu corpo moldado em curvas delicadas envolvidas pela renda das peças, me tiraram o ar. Uma obra de arte viva feita de pele morena, desejo e algo que nem eu mesmo com todas as palavras que conheço saberia nomear. Fiquei paralisado, hipnotizado.

Minha vontade? Tomá-la ali mesmo. Beijar cada centímetro daquele corpo, ouvir seus sussurros, seus gemidos suaves no meus ouvidos. Fazer amor com ela sem pressa, com a intensidade de quem ama e quem deseja ao mesmo tempo. Mas foram duas palavras que me desmontaram por completo.

“Meu amor…”

Simples. Natural. Doce. Como se sempre tivesse me chamado assim. Como se soubesse exatamente o que aquilo causaria em mim. Meu coração deu um salto. Congelei por um momento e logo me agarrei ainda mais em seu corpo, como se aquele instante pudesse se estender por toda a eternidade.

Me senti amado e a amava