Alexandre

“Essa mulher é viciante.” Pensei nisso com absoluta certeza quando despertei com a Jaqueline adormecida sobre mim, o rosto sereno e entregue. Os cabelos espalhados sobre o meu peito, como se ali fosse o único lugar possível para ela existir. O filme já tinha acabado e eu não fazia ideia de quando. Mas não importava. Eu simplesmente fiqueii imóvel absorvendo o momento. Sentindo o calor do seu corpo e a paz que ela trazia, algo que eu nem lembrava que podia sentir.

Quando ela despertou, sonolenta e murmurou um pedido de desculpas por ter adormecido, meu peito aqueceu. Era como se o mundo lá fora não existisse. Só havia nós dois, entre o silêncio e os lençois.

Dormimos enroscados um no outro. Um sono profundo, tranquilo e raro. Quando o dia chegou e a luz invadiu o quarto, trouxe com ele outro tipo de desejo. Ter a Jaqueline ao meu lado fazia meu corpo querer de novo, com urgência e com fome.

Minhas mãos buscaram suas curvas, a pele quente e macia sob os meus dedos. Os seios ca