Estou sendo ridículo...

Gustavo

Lívia ergueu o braço, rindo de alguma piada, e o maldito aproveitou para se aproximar ainda mais, como se fosse direito dele. Eu apertei o copo com tanta força que senti o estalar. O pior não era apenas ver os dois juntos. O pior era vê-la confortável e à vontade com ele. Um calor subiu pela minha garganta, raiva e álcool misturados. Eu poderia descer, arrancar aquele sorriso da cara do Fagner e tirar a Lívia dali. Mas minhas pernas travaram.

Fiquei ali, sentado, observando como um animal enjaulado, com o coração batendo mais rápido a cada segundo. Continuei bebendo devagar, com os olhos fixos nela. Cada movimento parecia um insulto contra mim. A dúvida voltou a me corroer: “Estou sendo ridículo!” Um Nolasco sentando sozinho, se escondendo atrás de um copo, observando uma garota que nem faz questão de olhar na minha cara.

Foi quando ouvi uma voz feminina ao meu lado:

– Você é o Gustavo, filho do Edgar Nolasco, não é?

Virei o rosto devagar, sem pressa e encarei a loira. Corpo
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