PAMELA
O dia da festa chegou, e eu acordei com o coração disparado. Caleb já estava de pé, andando de um lado pro outro com o celular na mão, resolvendo os últimos detalhes. A Mansão Belmont, casa do pai dele, estava um espetáculo — e olha que eu nem sou de me impressionar fácil.
O jardim estava tomado por luzes douradas, cortinas de tule, flores brancas por todo canto e uma tenda enorme no meio, com mesas redondas cobertas por toalhas de linho e arranjos de orquídeas. Um piano de cauda foi colocado perto da piscina, e o som ambiente era suave, elegante, quase cinematográfico.
— Pamela, você está pronta pra ser o centro das atenções? — perguntou Caleb, com aquele sorriso de quem sabia exatamente o efeito que causava.
— Eu nasci pronta, amor. — respondi, rindo. — Mas se eu vomitar de nervoso, a culpa é sua.
Ele riu alto e veio até mim, ajustando a alça do meu vestido.
— Você tá linda. — sussurrou, e eu senti aquele friozinho na barriga de sempre.
O vestido era simples, mas elegante — b