Pamela
Depois da Torre Eiffel, eu tinha certeza que nada poderia me impressionar mais em Paris. Mas, como sempre, Caleb fez questão de me provar o contrário.
Acordamos cedo, tomamos um café delicioso no chalé — croissants, frutas frescas, suco de laranja e aquele café forte que ele insistia em preparar, mesmo que eu achasse amargo demais. Ele parecia determinado a me fazer provar todas as delícias francesas, mesmo que fosse só para depois rir da minha cara quando eu dizia que preferia pão com manteiga.
— Hoje vamos até o Arco do Triunfo. — ele anunciou, enquanto ajeitava o relógio no pulso.
— Outro clássico de Paris? — perguntei, animada.
— Claro. Você acha que eu vou te trazer até aqui e deixar passar? Nem pensar.
Pegamos um carro e logo chegamos à famosa rotatória onde o Arco se erguia, imponente, no meio do caos do trânsito parisiense. A construção era gigantesca, muito maior do que eu tinha imaginado. Os detalhes esculpidos, a imponência da pedra, tudo fazia com que eu me sentisse