Pamela
Acordei com a luz fraca atravessando as cortinas do chalé e me estiquei na cama, ainda sem acreditar que estava em Paris. Ao meu lado, Caleb dormia tranquilo, o braço jogado sobre mim como se tivesse medo de me soltar até no sono. Fiquei alguns segundos só observando ele, a respiração calma, a expressão relaxada… e pensei: como é que um homem tão acostumado a mandar no mundo parecia tão vulnerável ali, deitado comigo?
Não resisti, passei a ponta dos dedos no cabelo dele, e ele abriu os olhos devagar, sorrindo daquele jeito preguiçoso que só ele tinha.
— Bom dia, madame. — disse com a voz rouca, ainda meio sonolento.
— Bom dia, monsieur. — respondi rindo, tentando imitar o sotaque francês.
Ele me puxou para um beijo suave, cheio de calma, como se não houvesse pressa nenhuma no mundo. Mas, é claro, logo se levantou e já começou a falar sobre o dia. Caleb era assim: sempre prático, sempre planejando.
— Hoje vamos conhecer a Torre Eiffel. — ele anunciou, como se estivesse me contan