Desvencilhando-se de sua mãe, Joana levou Maximiliano para o quarto que ocupariam, necessitando falar com ele e convencê-lo que o melhor, o mais seguro era irem embora. Foi exatamente isso que disse assim que fechou a porta.
— Max, é melhor voltarmos para a cidade.
Longe de atender seu pedido, o olhar dele tornou-se sombrio quando se inclinou sobre ela e pronunciou:
— Porque devemos fugir? Só casará comigo se partir daqui? — Maximiliano questionou com os braços fortes cruzados e o olhar sério.
— Por prudência — indicou aflita. — Meu pai e Dalila estão arrependidos do que fizeram...
Maximiliano soltou um riso rápido e desprovido de humor.
— Ou você é muito ingênua ou uma grande mentirosa — disse mordaz. — Aqueles dois só lamentam que você esteja disposta a cumprir a palavra que eles deram.
— E vou cumprir... Mas, por favor, vamos embora daqui — Joana insistiu persistente. Embora concordasse com o ódio que a traição e mentiras de seu pai e Dalila desencadearam, não permitiria que