Ainda em meio às amargas lágrimas, Dalila regressou correndo ao seu quarto, sua intempestiva atraindo a atenção de Adriano e seu choro o preocupando.
— De onde vem? Porque está chorando? — Adriano perguntou.
— Fui ver minha mãe — disse, aproveitando a voz embargada para despertar a piedade do marido e manipulá-lo. — Está deprimida com toda essa situação. Tem medo que Maximiliano não faça Joana feliz... E receio o mesmo — falou se jogando nos braços dele, dando vazão ao choro.
Sentando na cama, os dedos esfregando o cabelo da esposa, Adriano comentou sobre a estranha concordância de Kassandra com o futuro casamento de Joana.
— Até essa manhã ela parecia contra, firme no rancor de anos contra ele, de repente mudou de ideia.
— Temos que fazer algo, meu amor... — Dalila disse entregue a desespero. — Não podemos aceitar um delinquente na nossa família...
Desenganada, dobrada sobre si ao lado do marido, dominada por náuseas, Dalila não aceitava perder para sua irmã.
Sentindo o sofrime