POV: Terceira pessoa
Carttal se sentiu profundamente ofendido com as insinuações da mulher à sua frente. Por dentro, estava destruído ao saber que Aslin havia escutado aquelas palavras tão cruéis dirigidas a ela. Ele havia prometido… prometido a si mesmo que mataria qualquer um que sequer lançasse um olhar torto para ela. Jamais permitiria que alguém a maltratasse.
E de alguma forma, no fundo de sua alma, sentia que havia falhado com ela.
— Não vou permitir isso! Você não vai insultar minha esposa, madrasta! — gritou com força à mulher diante dele, que imediatamente se sentiu ofendida.
— Como ousa me falar assim? Pode ser que eu não seja sua mãe, mas fui eu quem te criou. Quando me casei com seu pai, dei minha juventude por você. Como se atreve a me tratar assim, ainda mais por causa dessa mulher desconhecida?
— E outra coisa... Como foi que a chamou? Esposa? Por acaso se casou sem sequer nos informar?
Disse a mulher, com uma expressão carregada de indignação. Carttal, diante da pergu