Na manhã seguinte, acordo com algumas ligações no meu celular. Pego o aparelho e vejo que é Filiz. Um nó se forma na minha garganta, então apenas deixo tocar até que a tela pare de piscar, indicando que a chamada terminou.
Hoje eu deveria ligar para Erick e dizer que não iria mais trabalhar. Sentia muita vergonha, pois ele havia confiado em mim para esse emprego e eu não sabia como ele reagiria. Mas, sem dúvida, seria pior permitir que Alexander destruísse sua empresa. Se isso acontecesse, jamais conseguiria conviver com a culpa.
Desço direto para a sala de jantar e encontro Mary recolhendo os pratos.
— Senhora, pensei que não desceria para o café da manhã, por isso decidi levantar a mesa — diz gentilmente.
— Ah, não, Mary, tudo bem. Eu entendo, na verdade já está bem tarde — respondo com um pequeno sorriso.
— Não se preocupe, vou trazer seu café da manhã agora mesmo — garante ela antes de desaparecer pelas portas que dão acesso à cozinha.
Cinco minutos depois, ela retorna com a bande