Cedric a encarou por alguns segundos, os olhos cheios de determinação. Levantou-se, decidido a ser honesto com ela.
— Nossa família faz parte de uma maldição — disse ele, a voz firme. — Uma que lutamos por séculos.
— Do que tá falando? — perguntou Lucy, confusa, o coração acelerando.
— A cada cem anos, um Sales e um McCain se apaixonam — explicou Cedric, hesitante. — Eles têm a chance de libertar a cidade da maldição que prende todos aqui. Mas, pra isso acontecer…
Ele parou, apreensivo, o rosto tenso. Lucy franziu o cenho, e então ouviu uma voz fria como o vento: Ele não é bem-vindo aqui. Era Amara. Lucy olhou ao redor, procurando-a, o aroma de jasmim invadindo o quarto.
— Por quê? — perguntou Lucy em voz alta, os olhos varrendo o canto vazio.
— O quê? — disse Cedric, confuso, seguindo o olhar dela.
— Eu e você somos um problema, não é? — murmurou Lucy, virando-se para o espelho. Lá estava Amara, os olhos cheios de lágrimas, o rosto pálido como um espectro.
— Lucy, eu não ligo pra mai