JOYCE
— Querida, é só isso que você trouxe? — Damon perguntou olhando para as sacolas que coloquei na cama como se eu o tivesse insultado.
Franzi as sobrancelhas.
— O quê?
Ele se aproximou, revirou minhas coisas como se estivesse pessoalmente ofendido, balançando a cabeça.
— Não, não era isso. Você quase não comprou nada.
Dei uma risadinha, dobrando a camisa que comprei.
— Damon, não vou gastar seu dinheiro.
E assim, de repente, ele caiu na gargalhada, uma gargalhada grave, psicótica e descontrolada. Olhei para ele como se ele tivesse perdido o juízo, o que, sejamos sinceros, já se foi a muito tempo.
Ele segurou meu braço e começou a me arrastar para fora do quarto.
— Damon, que porra é essa? — gritei, tropeçando atrás dele enquanto ele me puxava por aquela mansão enorme.
Descemos as escadas.
Depois desce mais escadas.
Então... descendo mais uma escadaria.
Droga, preciso malhar.
— É aqui que você vai me matar? — perguntei secamente, recuperando o fôlego.
Damon se virou, sorrindo