Na sexta, Tábata levou a filha para fazer o exame que iniciaria a nova batalha em sua vida. A discreta clínica no centro da cidade, com paredes claras e cadeiras alinhadas ao longo do corredor tinha uma música ambiente ecoando na recepção para tranquilizar seus pacientes, Taby supôs. Nela aumentou a ansiedade e tornou ainda mais opressor a imposição de estar ali.
A demora só não foi mais angustiante que o exame. Sua pequena filha passando por um procedimento intrusivo por causa dela, por ter acreditado em um canalha sem coração.
— Está tudo bem, minha abelhinha, já passou... — murmurou embalando a filha, que chorava, incomodada pelo exame recente. — Mamãe está aqui... — murmurou, o tom trêmulo não acalmando a bebê, que continuava a chorar, as mãozinhas rechonchudas agarrando o tecido da blusa da mãe.
Seus dedos acariciavam as costas da pequena para confortá-la, mas a bebê não parava de chorar.
— Posso tentar? — Guilherme pediu parado ao lado delas, após uma rápida conversa com o pro