Tensa, Tábata soltou a mão de Guilherme e se ergueu observando a dona da propriedade se aproximar.
Diferente da jardineira desbotada e do chapéu de palha que usava na horda, Mirela Salvatore se aproximou em trajes elegantes, calça de alfaiataria branca e blusa de cetim azul, o cabelo solto em ondas pouco abaixo dos ombros. O que permanecia intocável era o sorriso caloroso.
— Que bom que passaram aqui como pedi — Mirela exclamou ao se aproximar, abrindo os braços para abraçar cada um deles. — Pedi suco e algumas guloseimas — informou indicando a empregada que trazia uma bandeja com suco fresco e uma variedade de doces delicados, que foram cuidadosamente dispostos na mesa de centro à frente deles.
— Acabamos de almoçar, mas agradecemos a gentileza — Guilherme comentou voltando a se sentar assim que Mirela o fez.
— Ah, imagino! — respondeu Mirela, um brilho maroto nos olhos. — Mas quem disse que a sobremesa precisa de hora certa, não é, Tábata?
Tábata soltou uma risadinha, um tanto encab