– EU SABIA! – Marcos gritou ao se levantar abruptamente do sofá, os olhos arregalados e a respiração pesada.
– Ei, calma. Ela pode ouvir. – Sérgio alertou, lançando um olhar em direção ao andar de cima.
– Eu sei, eu só... – Marcos soltou um longo suspiro e passou a mão pelos cabelos – preciso beber alguma coisa.
– Eu também. – Sérgio se levantou e o guiou até seu escritório – Vamos lá.
– Eu preciso ir. – o médico disse, hesitando à porta.
Após se despedirem do médico ambos vão até o escritório.
– Eu vou levar ela pra casa. – Marcos disse, já entrando no escritório.
– Não tem problema nenhum ela ficar aqui. E, convenhamos, nós combinamos que manteríamos as coisas como estão. – Sérgio tentou manter a calma, mesmo com a tensão latente em sua voz, ele não queria que ela fosse embora.
– Eu sei. Mas agora a situação mudou.
– Então deixemos essa decisão com ela. Afinal, estamos falando da vida dela. – Sérgio disse ao servir dois copos de uísque.
– Tá certo. – Marcos concordou, mas a contragos