Capítulo 93. Encontro com um desconhecido.
O ambiente na casa estava carregado de tensão, como se a tempestade que rugia lá fora tivesse se enfiado em cada canto, em cada respiração contida.
O matraquear incessante da chuva contra as janelas e o rugido distante dos trovões enchiam o espaço, mas o que mais asfixiava era o silêncio desesperado que envolvia a todos enquanto eles observavam Alexandre, imóvel no sofá, mal respirava.
O pequeno continuou inconsciente, sua pele pálida e o tom roxo de seu rosto eram sinais evidentes de que algo terrível estava acontecendo. A angústia era palpável, pairando no ar como um peso que nenhum podia suportar.
Anaís se levantou do sofá, seus olhos cheios de medo e lágrimas. Ela se aproximou de seu amigo, seu pequeno corpo tremendo, embora já não de frio, mas sim de medo.
Alejandro, com as mãos trêmulas, se inclinou sobre Alexandre e colocou dois dedos em seu pescoço, buscando um pulso que ele não encontrava. O pânico começou a se apoderar de seu rosto.
«Ele não está respirando», murmurou, sua v