Capítulo 10
Na manhã seguinte, Rodolfo é despertado pelo som de uma batida forte na porta. Seus instintos o fazem abrir os olhos abruptamente e saltar da cama.
Pegando uma arma, ele segue para a sala e verifica o monitor para ver quem está lá fora. Em um local isolado como aquele, não deveria aparecer ninguém.
Após identificar a visitante, guarda a arma nas costas e abre a porta. Anna entra na sala, seu rosto sonolento e os cabelos desgrenhados após horas de sono.
Antes que Rodolfo possa reagir, é empurrado para dentro com brutalidade.
— Sério mesmo! Estava te esperando ontem! Pensei que tínhamos um encontro... — Dora, sua parceira, fala com os braços cruzados e os olhos cor de mel fixos nele. Só então ela percebe Anna atrás dela e fecha os olhos brevemente antes de voltar a encarar Rodolfo com faíscas nos olhos.
Rodolfo ergue as sobrancelhas e balança a cabeça negativamente, sem entender a falta de lógica de sua parceira. Sem se dar ao trabalho de responder, ele tranca a porta e diz: