Luara
Telma — Tá pensando que tu é quem pra falar desse jeito comigo, vadia? A filha é minha, você não tem moral pra por a mão nela. Some daqui… _ Diz com raiva e sem perceber ela aperta o braço da menina, puxando ela para trás.
Maria — Aí meu braço. Meu braço tá doendo… _ Ela chora e meu sangue ferve mais ainda mais.
— Solta ela, caralho! Tá machucando ela! _ Digo com friamente, segurando pra não pular nela e ela que me encara da mesma forma, sem soltar a menina.
Dadá — Isso mermo, Telma. Soltar ela agora ou você vai se arrepender… _ Se mete também, pegando no braço dela. Telma sustenta, empinando o peito. Sem recuar me encarando…
Telma — E o que cê vai fazer, chifruda? Vai querer tirar minha filha de mim? Você não consegue cuidar nem do pai dela na sua casa. Deixou ele passar a noite na minha e ainda quer ter moral pra cima de mim? Tu é ridícula. Essa tua marra não sustenta porra nenhuma… _ Ela diz em tom baixo só para mim e dadá ouvir.
Seu sorriso provocador, debochado,