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Samy
K9 — Vai logo Sibila. Ajuda ela á ir pro quarto. _ Diz nervoso e a otária faz o que ele manda.
Fico só observando e confirmando a ideia que eu tenho de fazer ele parte do meu plano. Yara levanta e abraça ele e eles choram. Depois a velha vem arrumada e eles vão até o hospital.
Mais de duas horas depois, eu consigo um tempo para ficar sozinha com o K9 que está cabisbaixo. Abraço ele no canto escuro e ele acende um baseado.
— Como você tá? _ Olho seu rosto fechado tragando o fininho.
K9 — Tô boladão, papo reto. Meu velho era tudo pra mim…
— Sinto muito. _ Digo alisando seu braço e ele fica em silêncio.
K9 — A culpa é dá puta da minha prima. Quando eu pôr a mão nela, tu vai mano. Vou esculachar. Sem neurose…
K9 — Eu disse que não era pra trazer ela pra cá que ia ser problema. Noi nunca teve contato com a mina. Ela é quase uma estranha. Ninguém sabe dá maldade dela…
— Mas ela não mora aqui mais. Tá no Turano…
K9 — Foda-se! Ela vai ter que vir aqui uma hora. Se ela