Gato preto
Quando eu ameaço fincar, ela chuta minha mão, me fazendo soltar o canivete, bem na hora que eu tomo mais um soco dele.
Bin — Tá achando que ainda pode me matar seu maldito? Tu vai se fuder! _ Ele me agarra pelo pescoço, me enforcando com força.
Começo a engasgar, sentindo o sangue se acumular na garganta, quente e pesado.
Luara — Marlon, por favor! Não mata ele aqui, eu tô te implorando… _ Ela suplica com voz de choro, puxando ele pelo ombro, mas ele não sai de cima de mim, pois está cgo de odio.
Ouço passos chegando perto, enquanto tento me soltar das mãos dele. Mas já tô sem força, ficando mole, quase apagando.
Luara — MARLON GABRIEL. SOLTA AGORA OU EU NUNCA MAIS VOU PERDOAR VOCÊ! _ Ela diz com raiva e autoridade, dessa vez ele me solta.
Viro o rosto pro lado, tossindo sangue engasgado… A garganta queima, e o gosto metálico me faz quase vomitar.
Bin — Levanta esse filho da puta. _ Diz ofegante e eu sinto duas pessoas me colando em pé.
Não enxergo direito. M