Luara
Soco com meus punhos cerrados, ele tensiona o peito parecendo um muro imovel. Meu soco não é tão forte, mas ameniza um pouco da minha frustração.
— Eu queria você longe de mim… Por que você tem que está aqui? Você é um cretino, mentiroso…
— Eu odeio você! Odeio esse teu cinismo, essa tua cara de pau. Você não vale nada Marlon. Não vale nada! É um cara de pau, cachorro, sem vergonha… Filho da puta, desgraçado… _ Desabafo, apertando meu maxilar.
Vejo seu peito começando a ficar vermelho, então eu paro e descanso minha testa no seu peito. Recupero meu fôlego e ele me abraça. Fecho meus olhos, inclinando meu rosto, sentindo sua pele úmida de suor. Os cabelinhos que ele tem no meio do peito, roçam no meu rosto, enquanto eu suspiro cansada.
Marlon — Relaxou? Agora tu vai ter que fazer massagem no meu peito. Tá ardendo, pô! _ Ele diz com um leve gemido de dor que me faz rir e me afasto dele.
Olho no seu peito que está um pouco velho, mas eu não ligo. A traição dele, doeu