Dama de companhia (II)

— Segurança e precaução.

Eu ri. Claro que ele não responderia com mais de cinco palavras!

Respirei fundo e escorei minhas costas no banco, de forma tranquila. Realmente eu não estava tensa, porque estar fora dos portões da propriedade de Zadock me fazia bem. Embora eu soubesse que permanecia uma prisioneira, eu tinha uma falsa sensação de liberdade. E esperança. Esperança de que alguém entendesse que eu tinha sido sequestrada por um homem que não era mafioso e não me deu 365 dias para me apaixonar por ele.

— Não tente fugir, Derringer! — a voz dele não foi ameaçadora, mas firme e precisa.

— Posso ao menos pedir socorro? — Provoquei.

— Pode. Desde que não esqueça que toda escolha tem uma consequência.

Engoli em seco. Não, eu não iria pedir socorro. Já tinha

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