A maioria das mulheres que conheci teria se rendido na primeira ameaça. Caliana não. Ela transformava cada derrota em munição para a próxima batalha. Não sabia que isso só me dava mais motivos para mantê-la na minha casa.
Impassível, ajeitei o punho da camisa e voltei aos papéis sobre a mesa. Em algumas horas, o casamento viria, Derringer querendo ou não. E ela estaria ao meu lado. E se quisesse me matar, teria que antes aprender a manejar uma arma. E eu até estava disposto a ensiná-la.
Um pouco antes de sairmos rumo ao nosso “grande dia”, mandei chamar Caliana para assinar o acordo pré-nupcial.
Ela veio até mim vestida de noiva. O contraste me pegou de leve... o branco recortando uma figura que eu sabia ser feita de teimosia e birra. Não sorri, não elogiei, só observei. Afinal, havia algo de absurdamente teatral em ver uma mul