O homem ficou observando a expressão dela mudar, hesitante em encontrar seu olhar.
Sílvio riu suavemente, parecendo caçoar de sua timidez, e então levantou a mão esquerda até o encosto do assento atrás dela, a cercando em um círculo no espaço confinado.
Lívia se remexeu desconfortavelmente, mas ele a restringiu ainda mais.
A outra mão de Sílvio tocou lentamente a parte de trás de sua cabeça, apertando gradualmente.
Sua respiração se tornava cada vez mais irregular.
Parecia que ele estava prestes a lhe dar um beijo.
Embora Lívia, no fundo, não estivesse satisfeita, ela não resistiu aos movimentos dele, permanecendo submissa, ignorando sua provocação e fechando os olhos novamente.
Ao ver a reação dela, Sílvio riu alto.
Ele colocou a ponta do dedo junto aos lábios dela, e imediatamente um aroma de medicamento atingiu seu nariz.
Ela rapidamente abriu os olhos e viu que ele havia aberto um frasco de remédio e estava aplicando um pouco de pó em seus lábios.
- Não resta muito pó neste frasco.