Sílvio suspirou, ciente de que o dia de Carlos e Ana chegaria, mas não imaginava que seria tão breve.
Novamente, Sílvio suspirou:
- Se realmente não deseja ficar noivo, posso te ajudar.
- Síl, não seja ingênuo. Pode me ajudar agora, mas não eternamente. - Carlos falou com um sorriso amargo, resignado. - Sei exatamente do que sou capaz.
Sem as habilidades de Sílvio, a melhor opção para ele era obedecer.
- Isso é realmente uma pena.
Afinal, era uma questão pessoal de Carlos, cuja família diferia da de Sílvio.
Este, conhecendo as dificuldades e resignações daquele meio, não insistiu mais.
- O que é uma pena?
- Uma pena que acabei de alugar um apartamento para você, ao lado do meu, esperando que pudesses cuidar um pouco de Lívia, mas agora... - O homem se mostrava visivelmente desapontado.
Carlos ficou tão exasperado que quase o agrediu.
- Ainda se preocupa com esse insignificante aluguel em um momento desses? Deviria estar contente por eu estar pagando!
Só pensava no seu amor!
À medida q