Um tapa voou e a testa de Aurora bateu com força na porta, agravando a dor que tornava sua voz já estridente semelhante à de um corvo:
- Irmã!
Lívia a esbofeteou dos dois lados:
- Não me chame de irmã.
Ela sentia repulsa.
Não podia ter uma irmã assim!
"Misturar as cinzas na terra para que flores cresçam na primavera?"
Lívia sacou a faca e a pressionou contra o braço de Aurora:
- Não pensei que você se entregaria tão rapidamente.
Lívia, ao imaginar os túmulos de seus bebês sendo violados por Aurora e as cinzas espalhadas na água da chuva, sentia uma dor no coração tão aguda que quase não conseguia respirar.
Ela controlou o tremor em suas mãos e disse com sinceridade:
- Mas isso também é bom, poupa nosso tempo.
Enquanto falava, a faca de frutas já cortava lentamente o braço de Aurora.
Ela faria Aurora entender rapidamente o que era perder um ente querido!
Aurora não esperava que Lívia agisse de maneira tão bruta e direta, e por um instante, ficou paralisada.
Ela queria ver Lívia desmoron