Sara se desvencilhou com força do aperto de Emiliano, dando-lhe um tapa no pulso.
—Você não pode exigir que eu te conte nada, isso não importa mais.
— Não, você está errado, isso importa, então me diga.
— Mas primeiro você não queria que eu lhe contasse nada — Emiliano hesitou.
— Bem, agora eu quero.
Sara sabia que não poderia escapar dessa situação, mas talvez pudesse atrasar um pouco, então abriu a porta do carro no meio da rua e correu a toda velocidade, deixando o CEO em seu carro, furioso.
Ele não tinha dinheiro para pegar um táxi, então teve que caminhar até a estação do metrô e quando chegou em casa encontrou sua irmã ajudando os filhos com os deveres de casa.
Mael correu em sua direção e pendurou-se em seu pescoço, depois pegou-a pela mão e conduziu-a até os móveis.
—Onde você estava, mamãe? — Sara observou os três pares de olhos que pousaram sobre ela, com saudade e esperança.
—Consegui um emprego—ela contou e Sofía se levantou e caminhou em sua direção.
- Onde? — Sara